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Pesquisa revela dados sobre empresas em home office 

Notícia | 26/08/2020

Gabriela Vasconcelos

Diante da necessidade de distanciamento social, muitas corporações precisaram mudar suas rotinas de trabalho. Para compreender como as organizações estão sendo impactadas pelo cenário de crise, a Mazars, auditoria e consultoria empresarial, realizou a pesquisa "Os impactos da Covid-19 no mundo dos negócios". 

De acordo com o estudo, 86,07% das companhias no Brasil mobilizaram suas equipes ou parte delas para o home office. “Enquanto isso, 13,92% não foram impactadas ou suspenderam as operações no período da quarentena", explica Fabio Pecequilo, sócio de Financial Advisory Services da Mazars.

Produtividade

Entre as empresas as quais notaram ampliação de produtividade com os seus colaboradores durante a quarentena, 92,30% delas adotaram o trabalho remoto para 75% ou mais dos funcionários. Entre as organizações cujas performances dos colaboradores estão melhores em relação a antes da crise, 69,23% se comprometeram a não demitir pelos próximos meses ou planejam contratações.

A avaliação da produção ficou da seguinte forma:

  • 40,51% - estão no mesmo patamar em relação ao período antecedente à Covid-19;
  • 26,58% - alegaram diminuição;
  • 17,72% - verificaram aumento;
  • 15,19% - não avaliaram.

Demissões

"As demissões pontuais ou redução significativa do quadro de funcionários foram a realidade de mais de um terço das empresas durante a pandemia", declara Pecequilo. Segundo dados do Ministério da Economia, as dispensas registradas em abril correspondem ao maior índice assinalado para esse mês em 29 anos. 

Novas vagas

Na contramão de quem realizou baixas e luta para enxugar seus quadros, estão as instituições com as contratações em curso. Esse grupo corresponde a uma fatia de 12,66% das organizações participantes da pesquisa pertencentes aos seguintes setores: financeiro, óleo e gás, advocacia, agronegócio, infraestrutura, farmacêutico, locação de bens e pesquisa. Todo o restante dos respondentes congelou ou cancelou as vagas.

A configuração ficou da seguinte forma:

  • 48,10% - tiveram as contratações paralisadas e podem retomar no futuro;
  • 39,24% - anularam as admissões;
  • 12,66% - não interromperam os recrutamentos.

Como os departamentos de RH estão agindo na pandemia? 

  • 65,82% - o RH agiu de maneira proativa, trabalhando o bem-estar dos funcionários, oferecendo canal de apoio;
  • 21,52% - não possuem a área;
  • 7,59% - não tiveram ações;
  • 5,06% - o setor atuou de forma reativa.

Saúde psicológica

Além da retração econômica, a saúde mental dos trabalhadores é outro fator de preocupação nos líderes empresariais. "Sintomas de ansiedade, depressão, insônia e irritabilidade passaram a ser cada vez mais relatados às equipes de RH, as quais criaram canais de atendimento psicológico durante a quarentena", afirma Pecequilo.

Entre a maioria das corporações participantes do levantamento (55,70%), os funcionários ainda estavam assimilando todas as mudanças envolvendo o trabalho remoto e a crise. Para 40,51%, a saúde emocional vai bem e estão adotando medidas de prevenção. Por outro lado, 3,80% informaram índice ruim e já identificaram alguns casos.

Gestão a distância

O trabalho remoto exige acompanhamento periódico por parte dos gestores acerca dos resultados e entregas de suas equipes. Em relação à percepção dos dirigentes sobre a capacitação dos gestores de suas organizações para esse modelo, 68,35% sentem necessidade de aperfeiçoamento dessa supervisão remota. Já 31,65% alegaram verificar capacidade nos gerentes.

Empresas acenam com possibilidade de rodízio entre o escritório e o home office

O home office deve se consolidar como uma realidade em boa parte das corporações ao fim da pandemia da Covid-19. Mais da metade (52,56%) pretende criar um modelo híbrido entre o escritório e a casa, 26,92% não têm uma opinião formada e 20,51% voltarão ao formato anterior de quando quarentena acabar.

Digitalização: uma herança da pandemia

As políticas de isolamento forçaram os negócios a se relacionarem com funcionários e clientes no âmbito virtual. "Videoconferências, por exemplo, se popularizaram e, para muitos líderes, devem continuar presentes no cotidiano, mesmo após o fim da pandemia", reforça Pecequilo. 

Muitas corporações antes presas à maneira tradicional de fazer negócios aprovaram a realidade: 61,54% enxergam positivamente a digitalização de reuniões e processos internos, 35,90% preferem esperar para ver como sairão da crise, apenas 2,56% dos participantes não se mostram satisfeitos com a virtualização das interações e dos procedimentos organizacionais.

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