Conviver com pessoas resmungonas, pessimistas e fofoqueiras não é tarefa fácil. Assim, esse tipo de atitude prejudica a produtividade e bem-estar no espaço de trabalho. Veja dicas de como contornar a situação e tratar o problema em sua equipe.
Espertezas individuais como mentir para os parceiros, não ser pontual ou faltar com justificativas absurdas podem contaminar os demais. Por isso, Ana Claudia Zuppi, gestora de supply chain na Aggreko, mantém ações positivas no ambiente corporativo. “Elas ajudam muito, pois todos são receptivos às minhas solicitações e também entendem quando estou com dificuldades”, conta. Para ela, o comprometimento e a ética beneficiam todo o grupo.
Na visão de Vitória Guilick, analista de RH na Alin Service, em Maceió (AL), o comportamento dos indivíduos pode ser determinante para o aprimoramento ou não da performance. Assim, seu poder de influência se dá de maneira positiva ou negativa.
“Classificamos essa influência em promotora, ou seja, quando os envolvidos entendem a missão, visão e valores da empresa e os promovem em linguagem simples, para clientes e colaboradores. Ou em distratora, situação na qual não existe tal compreensão ou sensação de pertencimento àquele grupo, promovendo declínios, fragilidade e até ameaças aos processos e reputação da companhia”, explica Vitória.
Como lidar?
A dica para os gestores é buscar ações de melhoria ou a criação de um programa como o QVT - Qualidade de Vida no Trabalho. Elas podem servir de estímulo, tanto no desenvolvimento individual, quanto na relação interpessoal e aproximação de vínculo com os objetivos da organização.
Entretanto, qualquer ação de progresso ou programa precisa acontecer de maneira sistêmica, contínua e real. “Por exemplo, uma palestra sobre qualidade de vida, mas sem controle de horas e estresse proveniente do ofício. Essa falta de verdade nos treinamentos só reflete hipocrisia e o efeito é contrário ao desejado”, finaliza a especialista.
