Muitas pessoas ainda associam a psicoterapia exclusivamente às doenças mentais. Contudo, esse tipo de percepção é consequência da falta de informação sobre o tema. Por isso, a ação como benefício dentro das organizações ainda não é tão comum, apesar de suas vantagens.
“Vai muito além do tratamento de distúrbios. É uma ferramenta poderosa de autoconhecimento e desenvolvimento de várias habilidades, inclusive da inteligência emocional”, afirma Tatiana Pimenta, CEO da Vittude. Por isso, aos poucos, as empresas estão começando a olhar com mais atenção para essa questão.
Segundo pesquisa feita pela Mercer Marsh Benefícios, em 2016, 34% dos empreendimentos já apostavam em incentivos ligados à saúde cognitiva. Em 2017, esse número cresceu para 41%. Além disso, no mesmo ano 9% das corporações afirmavam o desejo de implementar algum programa focado nessa área.
Resultados
Na visão de Marcia Avona, coach e consultora em treinamentos em Campinas (SP), o investimento no colaborador é estratégico para as companhias. “As respostas oferecidas e os retornos costumam ser muito bons. Afinal, um funcionário satisfeito e valorizado se engaja mais com a companhia e tende a ter maior e melhor produtividade”, explica.
De fato, segundo a publicação científica The Lancet Psychiatry, a cada dólar gasto em programas de cuidado cerebral, o retorno é de quatro dólares em produção e capacidade dos trabalhadores. “Gente feliz faz os ambientes corporativos mais saudáveis”, continua Marcia.
A desmotivação é um grave problema para o negócio. Portanto, os gestores devem se atentar para esse fator a fim de garantir a satisfação e bem-estar do staff e evitar perda de talentos e resultados. Para isso, medidas como pesquisa de clima e feedbacks são indispensáveis.
Invista nas pessoas!
