Passamos por um período de renovação tecnológica a todo instante e acompanhá-las é um obstáculo para muitos. No quesito comunicação e interatividade esse ponto ganha notoriedade. Responsáveis por esse espaço e empenhados em se adaptar a essas novidades, estão os profissionais, cuja formação é em Engenharia de Telecomunicações.
A graduação
O curso tem como principal objetivo formar profissionais capazes de projetar, desenvolver, implementar e operar equipamentos, sistemas e redes de telecomunicações. De acordo com os dados do último censo Inep/MEC, 4.005 alunos matriculam-se na modalidade, enquanto apenas 397 pegam o diploma.
O grande mérito da graduação, segundo Ralph Robert Heinrich, diretor da Faculdade de Engenharia Elétrica, da PUC de Campinas, é ampliar o conceito de conectividade para interligar não apenas pessoas entre si com seus provedores de serviços, mas dispositivos presente na Internet das Coisas. “Novas técnicas e tecnologias surgem rapidamente para atender os novos desafios, em qualquer lugar e com alta capacidade”, explica.
Durante os anos, o estudante é conduzido ao aprendizado constante nas áreas de física, química, programação de computadores, cálculo, transmissão digital, entre outros. Contudo, cada vez mais, os conteúdos são voltados, em detrimento do mercado dinâmico, ao movimento imprevisível do mundo tecnológico. Afinal, segundo o professor, um material apresentado hoje, em menos de dois anos pode se tornar obsoleto.
O mercado de trabalho
A adequação das empresas às normas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), assim como a implantação da rede 4G em todo o Brasil, são fatores impulsionadores para a procura dos profissionais. Além disso, em razão das inovações no estabelecimento de redes de acesso, Internet das Coisas (IoT), processamento na nuvem (Cloud Computing), Inteligência Artificial, Indústria 4.0, Agronegócios 4.0, Cidades Inteligentes e Medicina 4.0, aquece o nicho no mercado.
“O setor, agora com o desafio de conectividade plena em qualquer lugar, momento e com pronta resposta, passará a suportar não apenas os serviços convencionais, mas, cada vez mais, suportará os de missão crítica”, evidencia Heinrich. Segundo o diretor, oportunidades surgirão nas áreas de Planejamento e Implantação de Redes Locais de Acesso, Prestação de Serviço de Conectividade, Desenvolvimento de Soluções Customizadas, Produção e Comercialização de Dispositivos Sensores/Atuadores Específicos etc.
Profissionais na área
De acordo com o professor, nesse momento de agitação, quem se destaca é quem aprende fazendo. “Espera-se no mercado, conhecimentos básicos e específicos, mas principalmente, quem tem habilidades para autonavegação nas novas tecnologias”, evidencia.
Chafi Aoun tem grande experiência no ramo. Para ele, a profissão é desafiadora por exigir um ritmo de atualização alto, mas descasado com os níveis de investimento no país, pois segundo o mesmo, há muita dependência do mercado externo. Além disso, o segmento é para quem possui dinamismo e curiosidade. “Me marca a efemeridade das tecnologias de comunicação. Em pouco tempo de vida profissional presenciei o ‘nascimento’ e o ‘fim’ de várias delas”, conta.
O estudante Gabriel Braga, da Universidade Federal Fluminense, do Rio de Janeiro, sente-se satisfeito pela carreira escolhida. “É um curso muito gratificante, pois com a transformação digital, há muita demanda. Os conhecimentos adquiridos durante a faculdade formam um profissional pronto e versátil”, diz.
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