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Aprendizagem baseada em problemas une o aprender e o fazer  

Notícia | 20/08/2019

Gabriela Vasconcelos

Um método de ensino inovador, com investimento na construção de conhecimento por meio de um trabalho de investigação, está ganhando espaço em escolas ao redor do mundo. O Problem Based Learning (PBL) significa “aprendizagem baseada em problemas”. A estratégia busca responder a uma questão complexa, empecilho ou complicação. Fique por dentro!

A metodologia propõe uma nova forma de absorver ciência. O aluno estuda individualmente sobre determinado assunto antes da aula e anota possíveis dúvidas ou dificuldades. No momento da aula, acontecem discussões, realizadas em grupos. A presença de cada um é essencial, pois incentiva o esforço dos outros do grupo e favorece a conversa. Desta forma, tem a oportunidade de ser protagonista no processo de instrução e não de apenas exercer o papel de um receptor passivo das ideias transmitidas pelos professores.

No Colégio Marista Anjo da Guarda, em Curitiba (SP), o PBL é uma das metodologias utilizadas no Problem Hub, componente curricular destinado ao Ensino Médio promotor de experiências voltadas às quatro áreas do saber. “Os discentes são desafiados a apresentarem saídas para impedimentos reais, desenvolver projetos aplicando as informações, exercitar a criatividade e inovação, sempre com base em valores os quais respeitem toda a forma de vida”, explica o coordenador pedagógico Thiago Luiz Cachatori.

O PBL envolve ainda competências e temáticas de diferentes disciplinas, habilidades do século 21, como autonomia, curiosidade, resolução de adversidades e comunicação interpessoal. Oferece aumento do senso de responsabilidade, estímulo à leitura, argumento crítico e tarefas em equipe, incentivo para investigar contratempos e permite a interdisciplinaridade.

Para Isabela Fernandes, analista de RH, a prática é válida e pode formar profissionais mais preparados para o mercado. “Torna o entender e o fazer inseparáveis, pois está relacionada diretamente com a exploração do contexto, o diálogo entre pares e a criação a partir do conhecimento. Essas são rotinas comuns no ambiente corporativo”, explica.

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