Embora associada à ideia de busca da excelência, o perfeccionismo é uma questão falada com frequência no ambiente corporativo. Entretanto, para os recrutadores, isso é visto com bons ou maus olhos? Descubra.
Para a consultor de RH e coach, Rodrigo Alves, de Campinas, principalmente quem se candidata a uma vaga deve tomar cuidado ao associar esse aspecto a um defeito. “Dizer ‘sou perfeccionista’ quando questionamos um aspecto de melhoria não é a melhor saída para agradar quem te avalia. Até porque quem é assim de verdade tende a não entregar processos com qualidade, pois está sempre focado em corrigir defeitos por muitas vezes inexistentes”, alerta.
Segundo o especialista, muitos apelam para essa questão com medo de perderem pontos na procura por uma colocação. “Alguns temem apontar uma falha de verdade e acabam recorrendo a essa característica para não se prejudicar”, explica.
Desse modo, antes de responder ao questionamento de um selecionador, a dica é analisar quais são suas fraquezas e seus pontos fortes. “O autoconhecimento antes de participar de uma entrevista é essencial, para ser sincero em relação a quais aspectos você pode melhorar”, orienta.
Juliana Carvalho estuda publicidade e propaganda na FMU, em São Paulo. Para ela, ser honesta em qualquer circunstância é vital, principalmente quando o assunto é “mercado de trabalho. “Não quero construir minha carreira em cima de mentiras ou informações falsas, por isso, procuro ser coerente entre minhas falas e atitudes”, conta.
Portanto, seja franco consigo e com os outros. Com isso, sua trajetória tende a ser equilibrada e repleta de conquistas. O Nube torce por você!
