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Jovens revelam o quão competitivos são no trabalho 

Notícia | 13/09/2018

Cláudia Giannoni

A competição é uma atitude comum nos esportes. Os atletas, em busca de melhores resultados, disputam entre si rumo ao topo do ranking. Contudo, essa postura não fica limitada apenas ao segmento desportivo. No mercado de trabalho é habitual ver profissionais concorrendo por superiores desempenhos e rendimento. Todavia, os jovens ingressantes no mundo corporativo perpetuam o ato? Para entender essa questão, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa com o seguinte enfoque: “você se considera competitivo?”. O resultado mostrou equilíbrio por parte dos mais novos.

O estudo ocorreu entre 13 e 24 de agosto e contou com a participação de 44.681 pessoas de todo o Brasil, com idade entre 15 e 26 anos. Para 45,77%, ou 20.450 pesquisados, isso varia de acordo com a situação. Assim, responderam: “depende, ajo dessa forma apenas quando preciso”. Na visão de Everton Santos, analista de treinamento do Nube, é muito importante saber a hora certa de cada ação. “Se a todo momento manifestamos estar concorrendo a algo, isso pode se tornar um ônus. Afinal, atinge diretamente a percepção de quem está ao nosso redor sobre nós, afastando colegas e oportunidades”, assegura.

Outros 22,72% (10.150) entendem o possível prejuízo e, dessa forma, revelaram: “sou sim, mas procuro não demonstrar”. Contudo, um combate velado também pode ser visto como trapaça ou traição. “É preciso tomar cuidado com o impacto de nosso comportamento. Quem almeja algo maior, deve ser claro com os companheiros de equipe. A competição pode ser saudável e muito positiva para empresa se pautada na ética”, enfatiza o especialista.

Já para 18,76% (8.380), “a disputa é a única forma de ter sucesso na carreira”. Para esses, fica o lembrete de colocar sempre em primeiro plano o respeito aos valores da organização e ao time. “Em virtude da constante exigência de melhores resultados, é frequente muitos adotarem uma conduta mais incisiva. Porém, o êxito duradouro e consistente só virá por meio da transparência e regras morais”, afirma Santos.

Na contramão, 12,76% relataram não seguir pelo caminho do páreo duro. Desses 10,41% (4.650) ressaltaram: “isso só atrapalha as relações interpessoais” e outros 2,35% (1.051) confessaram: “evito conviver com gente assim”. Algumas companhias, de fato, estimulam a ‘luta’ entre os colaboradores, pois faz parte da cultura organizacional. Outras, têm o valor pautado na cooperação. “Entretanto, independentemente do local, ter uma interação harmoniosa com o grupo é essencial”, indica.

Para isso, a dica é conhecer o ambiente, adquirir experiência e entender o funcionamento do empreendimento. “Só então será recomendado ter uma postura mais ativa frente aos desafios propostos”, finaliza o analista.

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