Na atual dinâmica de mercado, destaca-se quem sabe se expressar melhor. Competências, antes restritas aos cargos mais elevados, tornaram-se uma exigência em todas as funções. Logo, falar bem é essencial. Mesmo nas atividades consideradas mais mecânicas ou técnicas, as capacidades de negociação e liderança são exigidas e, por isso, saber se comunicar é de suma importância.
Segundo o psicólogo e psicanalista Eraldo Melo, as pessoas perdem muito por não conseguirem se expor em público. “Projetos desaparecem na ‘gaveta’ porque o criador é tímido e não sabe falar do seu negócio”, diz ele, um ex-faxineiro, cuja mudança de vida foi conquistada quando decidiu evoluir na comunicação. Hoje, como treinador e empreendedor, externa o quanto essa prática diferenciou seus objetivos e ressalta: “é errado afirmar o fato de uma boa dicção e oratória serem necessárias apenas em palanques e para discursos em massa”.
Uma pessoa com esse dom consegue manter a atenção do ouvinte, sem ele perder o foco no assunto. Além disso, pensa com mais fluidez, segurança e bem mais rápido. “A arte usada tanto na fala quanto na escrita, traz ainda outra vantagem: é capaz de auxiliar na solução de problemas, sejam eles quaisquer. Afinal, um bom orador atrai a atenção”, explica Melo.
Por fim, a prática melhora em 100% as chances de uma pessoa se transformar em um líder, independentemente da sua profissão, pois estimula a confiança e capacidade de influência. “Deixar que o frio na barriga, o suor excessivo e as tremedeiras atrapalhem uma apresentação é uma escolha. Tudo começa com uma mudança de atitude: é preciso enxergar as situações como oportunidades e não mais como castigos”, finaliza ele.
E se você acredita ser incapaz de evoluir nesse quesito, mude agora seu pensamento. Segundo a fonoaudióloga e professora de oratória no Rio de Janeiro, Laila Wajntraub, é sim possível desenvolver e valorizar a comunicação oral, aplicando técnicas e exercícios, aprimorando a capacidade de comunicar-se com desembaraço, eficiência e naturalidade, eliminando bloqueios e inibições.
E aí, pronto para testar?
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