Em 31 de maio é comemorado o Dia Mundial Sem Tabaco. A data, criada em 1987 pela OMS - Organização Mundial da Saúde, visa destacar os riscos à saúde ligados ao cigarro e debater políticas eficazes para a diminuição do consumo. O Nube preparou uma matéria especial, repleta de estatísticas e dados curiosos. Está preparado para desvendar o tema? Leia mais e combata esse vício.
Um a cada três adultos no mundo fumam. Desses, 50% morrerão por doenças causadas pelo hábito. No entanto, mesmo os não fumantes entram na “conta da morte”. O fumo passivo, ou seja, aquele causado pela fumaça presente no ar, já faz mais de 600 mil vítimas anualmente, sendo 80% em países pobres e emergentes. "Mais de 94% da população mundial continua totalmente desprotegida e exposta ao fumo", afirmou o vice-diretor da OMS, Ala Alwan. O dado é preocupante e deve ser levado em conta pelas autoridades. Por aqui, o número de fumantes chega a 24,6 milhões de pessoas. 200 mil brasileiros morrem anualmente e, segundo os indicativos, a tendência é alarmante. Até 2030, o nível de óbitos subirá em até 60%.
Do ponto de vista médico, muito se fala sobre doenças neurológicas e de problemas ligados à hipertensão. No entanto, outros sérios riscos merecem ser destacados. “A nicotina compete com o organismo na absorção de cálcio, prejudicando a síntese de componentes orgânicos na matriz óssea. Já o monóxido de carbono, principal substância do cigarro, é extremamente venenoso, pois reduz em até 15% a capacidade do sangue de transportar oxigênio”. A opinião do Dr. Leonardo Rocha, membro do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, alerta para a perigosa diminuição dos níveis de oxigênio no organismo. A consequência direta é a fragilidade e a perda de densidade dos ossos.
Se você não fuma, permaneça com a postura correta e busque a prática de exercícios físicos para complementar a boa forma. No âmbito profissional, siga a dica da Analista de RH do Nube, Vanessa Ramos. “Muitas empresas evitam contratar fumantes. Os gestores preferem estudantes com hábitos saudáveis”, afirma.
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