Cada vez mais, é essencial discutir o bem-estar mental e a inteligência emocional dos indivíduos dentro das empresas. Durante a pandemia, ocorreu essa mudança na valorização da saúde mental corporativa, emergindo como prioridade para significativa parcela das entidades. Sendo assim, entenda como esse novo panorama pode afetar a jornada dos colaboradores e impactar os resultados nos negócios.
O equilíbrio entre pessoal e profissional
Como bem sabemos, o tema da saúde mental está ganhando destaque, especialmente nas organizações. Não obstante, recentemente foi aprovada a Lei 14.831/24, criando o “Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental” para reconhecer firmas das quais adotam medidas em prol da integridade do quadro. Embora essa iniciativa governamental reforce a importância de priorizar tal questão, é imprescindível as empregadoras não se limitarem apenas a buscar uma certificação, mas também atenderem a essa necessidade de forma efetiva.
Atualmente, os trabalhadores consideram primordial um lugar no qual promova um equilíbrio entre vida pessoal e profissional, oferecendo flexibilidade e benefícios para cuidar da mente e fortalecer o autoconhecimento. “Ao permitir a maior consciência dos sentimentos, sem forçar a alegria de ser feliz o tempo inteiro, o resultado vem em decisões mais assertivas com menos sofrimento e angústias cotidianas”, explica Maryana com Y, fundadora do Humorlab.
A inteligência emocional faz a diferença
Segundo dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 264 milhões de pessoas lidam com transtornos de depressão e ansiedade. Diante dessa realidade, é necessário implementar um cultural em prol da satisfação laboral do coletivo. Pensando nisso, elencamos cinco dicas para estimular o bem-estar nas corporações. Veja!
Construa um espaço confiável: é fundamental o escritório abordar esse tema, proporcionando um local para os funcionários expressarem-se sem se sentirem pressionados ou coagidos diante de suas emoções. Estabelecer essa abertura contribui para evitar situações de estresse das quais poderiam levar a outros problemas, como o Burnout.
Desenvolva apropriadamente os líderes: ao investir nesse quesito, as organizações podem cultivar uma convivência mais positiva, promover o crescimento profissional e pessoal dos funcionários, além de alcançar resultados superiores a longo prazo. “É importante essa figura ser treinada e capacitada a fim de saber lidar com perfis diferentes e, com isso, identificar sinais de algum tipo de transtorno, agindo sempre com empatia e orientando para o melhor direcionamento”, pontua Érico Almeida, sócio-gerente do Grupo Skill.
Capacite continuamente o time: delinear claramente os objetivos e planos junto ao colaborador é um passo extremamente relevante. Hoje, o meio laboral abriga uma diversidade de perfis e gerações, cada um com expectativas específicas a serem atendidas. A falta de alinhamento desde o início pode levar a frustrações e, em última instância, à saída do funcionário.
Aposte em treinamentos comportamentais: essa conduta aprimora habilidades interpessoais, comunicação, trabalho em conjunto, liderança e resolução de conflitos, entre outras competências fundamentais para um ambiente saudável e produtivo. Isso não só beneficia individualmente os membros, mas também contribui para o crescimento e a eficácia da organização como um todo. “Na prática, essa ação envolve treinar toda a equipe, ensinando a abordar temas dos mais fáceis aos mais difíceis, sem resultar em traumas ou experiências negativas das quais possam levar a algum quadro de transtorno emocional”, reforça Almeida.
Disponibilize apoio psicológico: oferecer acesso a serviços de aconselhamento e suporte psique pode ajudar os indivíduos a lidar melhor com o estresse, a ansiedade e outros possíveis transtornos. “Dessa forma, em casos de necessidades, ele pode solicitar uma consulta para, a partir disso, o profissional poder orientá-lo e fazer um primeiro atendimento, direcionando para a busca correta de um tratamento”, conclui o sócio-gerente do Grupo Skill.
Por fim, é viável ampliar a eficácia dessas ferramentas por meio de palestras e workshops sobre soft skills, competências relacionais e imaginativas. Esses eventos despertam para assuntos relevantes do mercado, permitindo desenvolvimento constante tanto para gestores quanto para todo o time.
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