No último dia 6, ocorreu, em São Paulo, mais um evento realizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos e, o Nube - Estagiários e Aprendizes, não ficou de fora dessa jornada de enriquecimento. Com a temática “O Impacto dos Avanços Tecnológicos na Cultura e Gestão de Pessoas”, a ABRH da Regional Metropolitana Oeste (RMO) trouxe grandes nomes do ramo para gerar sabedoria aos presentes, resultando em um encontro de excelência. Saiba mais como foi esse momento!
A Inteligência Artificial em pauta no encontro
Dentre diversos conteúdos interessantes e muita troca de conhecimento, o Espaço Foco, (Avenida Tamboré, 1603) recebeu figuras marcantes do campo tecnológico e de recursos humanos. Uma delas foi o artista plástico Daniel Caixeta, falando mais sobre a economia criativa com a chegada da IA (Inteligência Artificial).
De acordo com ele, a pintura surgiu para mostrar comunicação e registrar momentos. Logo, vivemos, hoje, a última fase da arte, pois as crianças já nascem sob a utilização massiva do universo tech. Dessa forma, se a sociedade não estiver aberta a acompanhar e entrar de cabeça nessa evolução, ficará de fora. “A tecnologia não vai substituir um artista, irá agregar”, comentou.
Como apresentadora e mediadora do bate-papo, a jornalista Glória Vanique entrou em ação, Lá, ela direcionou as perguntas para os convidados e conduziu o diálogo. Para Eduardo Corazzin, head of people future do iFood, por exemplo, ela indagou: “tecnologia e IA já estão afetando as empresas?”. O especialista afirmou, então, uma antiga necessidade de aproximação vinda do ser humano em relação a essas novidades, mas, atualmente, acontece o contrário. “Ganhou-se amplitude”, afirma.
Nesse sentido, ele cita as descrições de vagas de emprego, antigamente maçantes e hoje facilitadas. A construção de currículos pela ferramenta também ocorre, uma linha tênue de impacto. “É a tecnologia do ‘e’ e não do ‘ou’, potencializando o ser humano”, pontua.
Dessa forma, alguns desafios podem ser encontrados no percurso, criando a obrigatoriedade dos profissionais se atualizarem e estudarem constantemente sobre o tema. Além disso, manter a ética e a segurança também tendem a ser impasses encontrados no caminho, sendo necessária a construção de um plano de desenvolvimento individual, traçando pontos pessoais e mecanismos para isso. Como exemplo, o especialista citou a tecnologia interna do iFood, a qual seguiu esse raciocínio e gerou as próprias estratégias transformando boot, outro nível de auto serviço, aperfeiçoando o tempo.
A relação entre as pessoas e a inovação
Para Renato Bufalo, palestrante e diretor executivo na CSU BR, Glória perguntou sobre o relacionamento de proximidade entre a inovação, o ser humano e as corporações. Para embasar sua fala, o convidado refletiu sobre o engajamento e envolvimento da equipe com a marca em uma realidade de home office. “A tecnologia transforma os modelos de interação e, nas firmas, não é diferente”, comenta. Logo, as relações empresariais sofreram mudanças, sendo algo inevitável no ambiente interno.
Seguindo essa linha de cultura organizacional, o expert coloca em pauta como as pessoas estão trocando salário por qualidade de vida, em um lugar mais saudável, com um match entre visão, missão e valores voltados para ESG (Ambiental, Social e Governança). Nesse contexto, é fundamental uma comunicação igualitária, usando de redes sociais para impulsionamento e a modernização para uma disseminação de ideias.
Nesse viés, a discriminação do acesso ao tech é uma parte imprescindível do processo, citada por Corazzin. Apesar de ser uma questão intrínseca do país, mas é essencial enxergar essa como uma oportunidade de equidade e justiça, disseminando conteúdos no lugar de dividir a sociedade. O iFood, por exemplo, está colocando a olimpíada brasileira de tecnologia dentro das escolas.
Como um todo, a conversa foi enriquecedora em diversas vertentes, indo além apenas do setor de RH e trazendo reflexões contemporâneas. “A tecnologia tem motor de decisão baseado no viés colocado nela. Esse é um longo caminho a ser preparado e trilhado [...] Por isso, é preciso valorizar e capacitar os profissionais da área, investindo e pagando bem”, conclui Bufalo.
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